A guerra entre Rússia e Ucrânia teve novas atualizações nesta sexta-feira, 06 de junho. Durante a madrugada, as Forças Armadas russas lançaram um dos maiores ataques aéreos já registrados desde o início do conflito, atingindo pelo menos seis regiões ucranianas com 407 drones e 44 mísseis — entre eles, mísseis de cruzeiro e balísticos.
Segundo autoridades ucranianas, ao menos quatro pessoas morreram, incluindo três socorristas na capital Kiev. Cerca de 50 pessoas ficaram feridas em diferentes localidades.
O Ministério da Defesa da Rússia alegou que a ofensiva foi uma resposta a “atos terroristas” cometidos por Kiev em solo russo. Ainda de acordo com Moscou, os alvos seriam exclusivamente militares. No entanto, o governo ucraniano afirma que os mísseis atingiram áreas civis, como prédios residenciais e instalações de energia.
O presidente Volodymyr Zelensky repudiou os ataques e reforçou o apelo por maior pressão da comunidade internacional contra a Rússia. Ele também relembrou que, nos últimos dias, a Ucrânia havia atingido bases aéreas russas, danificando parte da frota de bombardeiros estratégicos do país vizinho.
As cidades de Ternopil, Lviv e Poltava também foram alvo da ofensiva, registrando explosões, incêndios e queda no fornecimento de energia. Apesar das defesas ucranianas terem conseguido interceptar cerca de 200 drones e 30 mísseis, os danos em diversas regiões foram consideráveis.
O ataque ocorre em meio a um momento de intensificação do conflito, com contraofensivas de ambos os lados e sem sinais de avanço em negociações de paz. A escalada preocupa líderes internacionais, que temem os impactos da guerra para a estabilidade global.