O técnico Carlo Ancelotti divulgou nesta segunda-feira, 26 de maio, a sua primeira convocação oficial como comandante da Seleção Brasileira. A lista, composta por 25 atletas, visa os confrontos contra Equador (5 de junho) e Paraguai (10 de junho), válidos pelas Eliminatórias da Copa do Mundo de 2026.
A convocação apresentou novidades e também gerou discussões entre torcedores e analistas. Um dos destaques foi a ausência de nomes de peso do futebol nacional e internacional. Embora o grupo inclua cinco atletas do Flamengo, figuras conhecidas como Neymar, afastado desde outubro de 2023, não foram lembradas.
Entre os desfalques por lesão estão Rodrygo (Real Madrid), Gabriel Magalhães (Arsenal), Éder Militão (Real Madrid), Bremer (Juventus) e Gabriel Jesus (Arsenal). Já outros nomes de alto valor de mercado ficaram de fora por escolha técnica, como Savinho (Manchester City), João Pedro (Brighton), Murillo (Nottingham Forest), Joelinton (Newcastle) e Endrick (Real Madrid), este último apontado como uma das principais promessas do futebol nacional.
Além desses, outros jogadores com boa fase nos clubes europeus, como Douglas Luiz, João Gomes, Lucas Paquetá, Evanilson, David Neres e André também não foram chamados.
Por outro lado, o treinador italiano apostou em uma combinação de nomes já consolidados com apostas em talentos emergentes, como Alexsandro (Lille), Andrey Santos (Strasbourg) e Estêvão (Palmeiras), este último uma das joias da nova geração brasileira.
Juntos, os atletas convocados somam um valor de mercado próximo a 902,8 milhões de euros — o equivalente a cerca de R$ 5,8 bilhões. O quinteto mais valorizado da lista conta com Vini Jr, Raphinha, Bruno Guimarães, Gabriel Martinelli e Matheus Cunha.
A lista já provoca reações nas redes sociais e deve seguir como tema central nos debates esportivos até a bola rolar em junho.